porra, véi. pohannnnnn, bicho!⠀
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vou começar explicando que NÃO, eu nunca tinha assistido ao já clássico filme de 2000 erin brockvich, estrelando julia roberts. então desculpa se eu demorei 21 anos pra entrar no HYPE e ficar tipo UOOOU que filmáço e curtir a vibe com todo mundo.⠀
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sabe como é, aqui a gente pratica o slow blogging e o super-slow watching blockbuster movies. mas aí que eu acabei de ver - acabei mesmo, aproveitei o feirado de quarta e foi só subirem os créditos finais que eu já tava aqui escrevendo esse post, isso é QUÃO encantada eu saí dessa experiência.⠀
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falando em créditos finais: 2000 não era mais anos 90 mas QUASE era; algo da atmosfera noventista ainda tava impregnada no ar e eu amo que houve uma era maravilhosa do cinema em que filmes revigorantes podiam ser encerrados com créditos finais ao som de sheryl crow.
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depois disso o único filme que tocou sheryl crow foi crossroads, amigas para sempre, com britney spears no papel de uma não-menina-mas-ainda-não-mulher. e cês me desculpem, eu amo brit (cês sabem), mas não tem comparação.⠀
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não apenas o filme é melhor, mais fresco, original, autêntico e novo do que qualquer produção hollywoodiana que eu assisti nos último 20 anos, ele me fez pensar:⠀
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gente? essa mulher completamente dedicada e insistente e obstinada em fazer o certo, porra, mó trabalheira, mó produtividade, e eu aqui em 2021 sem motivação nem pra me mexer da mesa de trabalho até o sofá. ⠀
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foi a internet que me destruiu? e o cinema, foi a internet que destruiu o cinema? quando é que tudo deu tão errado? existe alguém remotamente parecida com erin brockovich nessa era tenebrosa da existência? se erin brockovich fosse uma blogueira em 2021, QUÃO MELHOR que eu ela seria? poderia o cabelo de julia roberts nesse filme ser a resposta para a paz mundial? enfim, dúvidas razoáveis.⠀
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sei lá, bicho. mas ainda bem que dá pra ver filme velho.⠀